De eternos rivais a cânticos de MVP – uma linda história de amor
É uma história que não se encontra em muitos sítios.
É o típico momento em que, aquilo de que nós prezamos não é o mais importante. Um valor mais alto se levanta.
O desporto tem destas coisas bonitas.
A NBA não é exceção.
Hoje falamos de um dos atletas cujo respeito ultrapassa franquias.
Não existe jogador na liga que não o preze.
Falamos de um MVP, de um jogador atormentado pelas lesões e que mesmo assim não desistiu.
“Depois de ter sido draftado em 2008 pela equipa de Chicago, Derrick Rose tornou-se na estrela mais recente a passar pelos Bulls. Foram 406 jogos de vermelho ao peito, 7 épocas e 19.7 pontos e 6.2 assistências por jogo em Chicago. Até se lesionar (e hipotecar a carreira de All-Star que se avizinhava) Rose fez épocas dignas de MVP e levou os Bulls a sonhar com épocas gloriosas como já não fazia desde Jordan. As lesões não o permitiram, mas Rose foi e será sempre alguém muito querido na franquia de Chicago. Em 2011 ganhou o prémio de jogador mais valioso da época, o MVP.
NBA PORTUGAL – Os Touros bem domados – Chicago Bulls
A sua melhor época foi a de 2010 – 2011 com médias de 25.0 pontos na fase regular (27.1 em nos playoffs) e 7.7 assistências, tudo por jogo.”
Quem vê D. Rose vê um rapaz que fez Chicago sonhar com voos a altitudes pouco vistas e só experienciadas com Jordan.
Depois de lesões que colocaram o fim da carreira a outros jogadores, Derrick Rose superou sempre esses momentos.
E depois de desgostos como o que Chicago lhe proporcionou, se voltou a erguer.
Vai para os Wolves, onde faz 50 pontos, num jogo em que acaba em lágrimas.
Lesiona-se.
Vai para os Pistons e comanda a equipa de Detroit.
D. Rose é isto.
D. Rose é ser considerado eterno MVP por qualquer equipa da NBA, mesmo adversária.
D. Rose é ser aplaudido e ouvir-se MVP nas bancadas de um equipa que sempre o abraçou, apesar de estar a perder por 20 pontos no último período.
D. Rose é quebrar velhas e fortes rivalidades.
É ver um adepto dos Bulls celebrar pontos dos Pistons.
É ver a arena dos Bulls cantarem MVP enquanto sofrem pontos de um jogador da equipa adversária – e da mais adversária que poderia existir.
Derrick Rose é desporto.
É basket.
E se basket for qualquer coisa, certamente que é Derrick Rose.