Trinta por uma linha – Orlando Magic
Mais um dia da nossa análise as trinta equipas da NBA, do último classificado ao campeão, ainda por definir. Hoje chega a vez dos Orlando Magic, que voltaram a ter esperança no futuro esta temporada.
Expectativas / Realidade
À entrada para 2022/23, os Magic não se podiam assumir como potenciais candidatos aos playoffs. A equipa da Florida tinha em mãos o talento da primeira pick do último draft, Paolo Banchero, como principal “atração” para esta temporada. Também o desenvolvimento de outros jovens jogadores, como Franz Wagner ou Cole Anthony, assim como alguma esperança no regresso de Markelle Fultz.
A equipa terminou com um record de 34-48, ficando no 13º lugar da conferência Este, a seis triunfos do lugar de “play-in”. A melhor temporada dos últimos 3 anos, pelo menos a nível de resultados.
Destaques Individuais
Aqui nem há sombra para dúvidas. Paolo Banchero foi o principal nome da equipa de Orlando, terminando com média de 20 pontos e 7 ressaltos por jogo, assim como o prémio “quase unânime” de “rookie” do ano. O ítalo americano deu indicações de ser uma futura estrela nos próximos anos, mas certamente necessitará de alguma “companhia” para fazer os Magic sonharem.
Franz Wagner foi outro nome que se destacou no plantel, o jovem de 21 anos assumiu-se como uma excelente peça para o futuro da equipa, terminando com média de 18 pontos por jogo. O alemão voltou a demonstrar que foi a escolha certa na 8ª posição do draft de 2021, o mesmo não se pode dizer do seu companheiro Jalen Suggs, 5ª escolha, que realizou mais uma temporada abaixo das expetativas.
Futuro
Como qualquer equipa em “rebuild”, o futuro a curto prazo dos Magic passa por continuar o seu projeto de desenvolvimento jovem. Ganhar a lotaria do draft pela segunda vez consecutiva seria um ato de sorte, mas os Magic têm boas chances de garantir, pelo menos, uma escolha no top 5 de uma das classes mais talentosas dos últimos anos, para lá de outra escolha da lotaria, com uma pick oriunda dos Bulls.
Mesmo sem grandes estrelas, para além de Paolo, pode dizer-se que o plano dos Magic “é bom e recomenda-se”, restando esperar para ver quais as movimentações que a equipa fará no mercado. Estará na hora de investir na competitividade ou ainda continuar a “rebuild”?