Será que há assim tantos jogadores que merecem um “max contract”?
Esta foi uma questão levantada junto de alguns executivos da liga, cuja opinião é que houve vários jogadores, na última free agency, que foram sobrevalorizados em termos monetários e que não mereciam tanto dinheiro.
Ao longo dos últimos anos, os contratos que as equipas oferecem aos seus jogadores têm vindo a ser cada vez maiores e a última free agency, foi pródiga em valores impressionantes.
Vários jogadores receberam max contracts e até foi estabelecido um novo recorde, de contrato mais elevado de sempre, depois dos Portland Trail Blazers terem chegado a acordo com a sua principal estrela, Damian Lillard e lhe terem oferecido 191 milhões de dólares por 4 anos.
Devido aos enormes valores que foram oferecidos durante este Verão, tem sido levantada a questão sobre o facto de alguns destes jogadores merecerem realmente estes contratos e, a opinião de alguns executivos é que estes max contracts deviam ser mais exclusivos.
Um destes executivos, cuja identidade não foi revelada, mas que até já passou pela liga como jogador, afirmou que:
“Um jogador merecedor de um contrato máximo deve ser um líder no balneário e um líder durante os jogos. Alguém que me deixe confortável e confiante para lhe passar a bola em momentos decisivos. Tem que liderar a organização, dentro e fora do campo. Eu quero que todos os jogadores ganhem o máximo de dinheiro que conseguirem, contudo quando falamos de um “max guy”, quantos jogadores é que realmente estão nesse nível?”
Voltando de novo à última free agency, existem casos de jogadores como Kawhi Leonard, Kevin Durant, ou até mesmo LeBron James (que foi para LA já no ano anterior) que merecem este tipo de contratos, porém será que jogadores como Khris Middleton ou Tobias Harris, merecem receber 178 e 180 milhões, respetivamente?
Apesar de tudo, não interessa muito se é justo ou não, uma vez que a verdade é que hoje em dia, os jogadores estão a ser muito bem pagos, mesmo não sendo All-Stars, nem estando num nível perto desse. Resta saber se o risco que as equipas têm corrido será recompensado, ou se acabará por se tornar num desastre, como aconteceu com vários contratos ao longo dos anos.