Playoffs em análise: Atlanta Hawks (11/16)

Há esperança para a equipa que segurou o último lugar dos playoffs na conferência Este?

Registo: 8º Este (play-in) / vitórias: 43 / derrotas: 39 / rank ofensivo: 2º / rank defensivo: 26º

Como dá para ver os Hawks são a equipa com a maior discrepância entre a qualidade do seu ataque e da sua defesa. Esta é, no fundo, a filosofia de vida dos Hawks: se marcarmos mais pontos que o adversário, não interessa quantos sofremos. Grande parte deve-se a Trae Young. Um dos melhores marcadores das camadas mais jovens é, também, um dos piores defesas da liga.

Ora, não sei até que ponto é que esta “estratégia” será eficaz nos playoffs. Todos sabemos que os playoffs são outro mundo, e a defesa acaba, eventualmente, por ser mais importante que o ataque. Ainda por cima, visto que os Hawks vão defrontar os Heat, não acredito que consigam marcar tantos pontos como de costume.

Realisticamente, acho que os Hawks ficam por aqui. Aliás, já foi uma sorte terem conseguido ir aos playoffs, tendo em conta como correu o resto da época. Claro, que Trae Young é uma arma ofensiva absolutamente excecional e perfeitamente capaz de carregar a equipa às costas e apoderar-se de um jogo. Mas não o consegue fazer quatro vezes…