“Ones to Watch 23/24” – John Collins
A rubrica “Ones to Watch” consistirá em 30 artigos diários até ao início da temporada da NBA. Cada equipa da NBA terá um jogador em análise, que será escolhido conforme a sua situação no arranque da temporada (nova contratação, rookie, época de afirmação, último ano de contrato, etc.). No fundo, elegemos um jogador de cada equipa para “ter os olhos postos”, como indica o nome da rubrica.
John Collins
As últimas temporadas já tinham sido conturbadas para Collins em Atlanta. O seu nome era habitual nos rumores de troca, tal como a situação com a equipa já não era a melhor. O investimento dos Hawks em Dejounte Murray fez com que Collins deixasse de ter tanto protagonismo no conjunto, culminando na sua temporada mais fraca estatisticamente nos últimos anos.
Os Jazz aproveitaram as baixas regalias exigidas pelos Hawks, conseguindo adquirir Collins pelo veterano Rudy Gay e uma futura pick de segunda ronda. Um custo baixo, cujo único problema está no contrato do jogador, que aufere cerca de 25 milhões de dólares anuais.
A aquisição de Collins faz sentido para aquilo que é o projeto dos Jazz. Um jogador ainda jovem, com alguns bons anos de experiência na liga, assim com potencial para ser algo mais. Foi o caso de Lauri Markkanen, que é agora a principal figura do plantel de Utah.
A forma como Will Hardy e a sua equipa técnica vai ser essencial para o papel de Collins na equipa. Existe a possibilidade do jogador partir do banco, pois pode ser a fórmula para o jogador ter mais impacto nos jogos. A presença do “rookie” Taylor Hendrix no plantem também pode ser um fator que “empurre” Collins para o banco.
Um dos poucos pontos positivos da temporada passada de Collins foi a ausência de lesões, fator que também contribuiu um pouco para a sua inconsistência e situação com os Hawks. O jogador realizou 71 jogos na temporada passada, tendo média de 13 pontos e 6.5 ressaltos por jogo.
Collins é um bom defensor, que consegue ter impacto imediato no interior. Tem uma estrutura física forte, mas é ágil e atlético, podendo ter uma dinâmica muito interessante no “pick and roll” com Collin Sexton ou Jordan Clarkson. A possível parceria com um poste mais “fixo” como Walker Kessler é uma combinação interessante, podendo ambos “completar-se”.
Os Jazz entram para esta temporada como uma equipa que parece pronta para lutar por um lugar nos playoffs, mas sem grandes pressões para tal. O desenvolvimento de jogadores é uma das principais, se não mesmo a principal meta da equipa este ano. Poderá ser a oportunidade de ouro para Collins voltar a encontrar a sua melhor versão, num projeto que o mesmo já demonstrou estar agradado pela “falta de egos”.
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