Trae Young Pode Ser o Novo Maestro em Boston!
Os Boston Celtics preparam-se para atravessar um verdadeiro “ano de transição”. A ausência prolongada de Jayson Tatum, que recupera de uma rotura no tendão de Aquiles, representa um duro golpe nas ambições da equipa. Ainda assim, o presidente Brad Stevens e a sua equipa diretiva não parecem dispostos a abrandar. O objetivo é manter viva a competitividade em torno de Jaylen Brown e Derrick White e, para isso, uma troca arrojada pode estar em cima da mesa.
Um negócio ousado em perspetiva
O cenário hipotético em análise envolve uma troca de alto calibre: Trae Young, estrela dos Atlanta Hawks, rumaria a Boston em troca de Anfernee Simons, Sam Hauser, duas escolhas de primeira ronda (2026 e 2031) e uma de segunda. Uma transação deste tamanho teria como propósito dotar os Celtics de um verdadeiro motor ofensivo, capaz de criar a partir do drible, castigar defesas com o seu lançamento profundo e elevar imediatamente o teto ofensivo da equipa.
Mesmo sem Tatum, a chegada de Young daria aos Celtics um organizador de jogo fora de série, algo que por vezes lhes faltou em momentos decisivos. A sua criatividade e leitura ofensiva combinariam de forma explosiva com o jogo vertical de Brown e a consistência defensiva de White. E quando Tatum regressar, Boston poderia apresentar um dos ataques mais imprevisíveis e completos da NBA.
O encaixe de Trae em Boston
É certo que Trae Young nunca foi conhecido pela defesa. Contudo, o sistema coletivo e a cultura dos Celtics poderiam proteger as suas fragilidades, rodeando-o de excelentes defensores como White, Brown e o próprio Tatum. Nesse contexto, o base teria liberdade total para brilhar no ataque sem comprometer o equilíbrio tático da equipa.
Além disso, o contrato de Young acompanha a linha temporal da janela de títulos dos Celtics, transformando esta possível aposta não num simples remendo, mas numa estratégia de continuidade. Quando Tatum estiver de volta, a equipa poderia evoluir de um ataque centrado numa estrela para um esquema de duplo comando, um autêntico pesadelo para as defesas adversárias.
A perspetiva de Atlanta
Para os Atlanta Hawks, o negócio representaria um ponto de viragem. O ciclo de Trae Young trouxe momentos de brilho, incluindo a surpreendente campanha nas Finais de Conferência de 2021, mas também várias épocas de frustração e desequilíbrio defensivo. Libertar-se do seu contrato permitiria ao clube redefinir o projeto em torno de Dyson Daniels, Jalen Johnson e Kristaps Porziņģis.
A chegada de Anfernee Simons daria aos Hawks um base criativo, eficaz no lançamento exterior e menos dependente da bola, enquanto Sam Hauser acrescentaria a ameaça perimetral que Atlanta tanto tem procurado. Com várias escolhas de draft adicionais, a equipa ganharia margem para reconstruir com paciência ou preparar uma futura troca por outra estrela.
Uma jogada que pode mudar o rumo de ambos
Para Boston, seria mais do que um simples reforço, seria uma declaração de ambição. Brad Stevens já mostrou não temer riscos, como se viu com as aquisições de Kristaps Porziņģis e Jrue Holiday em épocas passadas. Apostar em Young seria mais um passo ousado para garantir que o reinado dos Celtics continua.
Com Tatum de fora, Brown no auge e Young a comandar o ataque, Boston poderia continuar a ser candidato ao título e preparar o terreno para uma nova era dominadora.
Se este cenário se concretizasse, poderíamos estar perante um dos negócios mais impactantes da década, aquele que transformaria os Celtics na equipa mais temida do Este e relançaria a sua candidatura a uma nova dinastia.

