REVOLTA: Lakers estão perdidos e sem rumo- LeBron ataca direção
Após a derrota humilhante frente aos Los Angeles Clippers na madrugada de 20 de janeiro, LeBron deu algumas declarações com ponta afiada para a direção dos LA Lakers.

Após a derrota dos Lakers por 116 a 102 para os Los Angeles Clippers no primeiro “dérbie” no Intuit Dome, LeBron, já após o jogo, falou com os jornalistas e aproveitou para largar a bomba: “Não temos margem para erros. É assim que o plantel foi construído. Precisamos jogar um basquetebol próximo da perfeição para ganhar”.

É este o plantel que a organização 17x campeã apresenta para LeBron, vamos fazer uma análise para entender o ponto do 4x MVP e 4x campeão da NBA.
Pontos positivos:
- Anthony Davis está a afastar os fantasmas das lesões;
- Rui Hachimura é dos melhores role players da NBA;
- LeBron continua a impactar o jogo tanto fisicamente, tanto mentalmente;
- Dalton Knecht é um bom rookie, mas nada espetacular;
- JJ Redick é um bom treinador;
Pontos negativos:
- Anthony Davis parece perdido quando LeBron não está em campo;
- Austin Reaves não é um base e está a ser mal aproveitado;
- Vanderbilt é o melhor defensor de perímetro e nunca joga;
- Cam Reddish não tem nível;
- Gabe Vincent é uma sombra do Gabe Vincent de Miami;
- Não há identidade;
Tocando no último tópico, “Não há identidade”, os Lakers não sabem o que são e nem se esforçam para saber o que são. Boston tem a identidade de ser uma defesa versátil com um esquema ofensivo muito baseado em lançar mais triplos que o adversário. Denver tem uma identidade, passar a bola ao melhor jogador do mundo no seu “Prime”, por muito básico que seja.
Os Lakers são o 13º melhor ataque da NBA e a 24ª pior defesa, isto é inaceitável para uma franquia que hipotecou o seu futuro próximo ao trocar jovens jogadores e escolhas de Draft.
A equipa da Califórnia que tem uma longa história de grandes postes, nomes como: Shaq, Kareem, Mikan, Gasol e Wilt, hoje, não tem uma presença de jeito no garrafão. A noção que AD é um 5 é loucura completa. Um jogador que tem um drible fantástico para a sua altura, é móvel e muito bom na ajuda defensiva tem que ser melhor aproveitado. Recordo o leitor que a última vez que os Lakers foram às finais da NBA, Davis era um 4 ao lado de postes “verdadeiros” como Howard e McGee.
LeBron tem 40 anos e continua a ser o melhor defensor de perímetro desta equipa, atenção que isto não é bajular LeBron, mas sim criticar a franquia pela qual representa.
No entanto, está a chegar a trade deadline, e, como sempre, o nome da equipa da cidade das estrelas está sempre na boca de todas as trocas. Se eu, escritor, fosse GM dos Lakers, pensaria em duas trocas, uma delas por um base mais tradicional, outra por um poste à antiga, com um perfil atlético e com experiência.
Clint Capela tem sido pouco discutido em tempos recentes, pois está a perder o seu lugar para Onyeka Okongwu, que tem feito uma época espetacular ao serviço dos Atlanta Hawks. Capela é um dos jogadores da linha de McGee, Howard (mais velho), Deandre Jordan e até de Neemias. É um poste confiável, consistente, humilde e experiente.
Capela entraria para dar mais liberdade a Davis e para resolver um dos mais buracos defensivo dos Lakers, os pontos concedidos no garrafão.

Se Rob Pelinka não achar Capela uma boa aposta, então um base tradicional é a melhor opção disponível. Mas sabemos que a definição de base tradicional está a morrer lentamente, há poucos jogadores que se encaixam nesse critério, mas alguns andam por aí, nomes como Mike Conley, Tyus Jones e Kyle Lowry vêm à cabeça.
Bases que são bons com bola e poderiam tirar stress a LeBron também são boas opções. Jogadores da linha de Monte Morris, Tre Mann ou até um José Alvorado.
Quem os Lakers querem não sabemos, mas algo tem que mudar urgentemente. Após a inevitável saída de LeBron, a equipa não vai ter nada para realmente competir, por isso, mais vale tentar e arriscar agora do que depois…