Pelicans dominam e Heat convencem

Começaram os treinos livres e a NBA voltou para nos adoçar a boca (mais que não sejam só jogos de treino).

Pelicans 99 X 68 Nets

Para quem está habituado a basquetebol de excelência deve ter custado ver os primeiros 10 minutos deste jogo.
Foram 40 lançamentos tentados pelas duas equipas no total e apenas 13 acertos.
Apesar dos TO e dos erros a que estamos pouco habituados foi bom poder ver um pouco daquilo que as equipas nos vão oferecer no próximo mês de basquetebol.

O jogo começou de forma bastante positiva para os Pelicans. Por outro lado, a performance dos Nets do 1º quarto avizinhava-se uma premonição pouco encantadora de como seria o resto do jogo.

Ingram começou bem o jogo e fez 12 pontos em apenas 11 minutos em campo a mostrar especial facilidade em lançar do perímetro.
Em sentido inverso, os Nets apenas marcaram 5 lançamentos em 19 tentados no 1º período, estando a equipa de Brooklyn os últimos 5:50 minutos desse período sem marcar (mais de metade do 1º período).

O plantel muito mais curto dos Nets (usaram apenas 9 jogadores contra os 14 utilizados pelos Pelicans) tornou impossível a aproximação da equipa perdedora face aos Pelicans que apenas tiveram pior parcial no 3º período (19-15).

Destaque negativo para a exibição medonha no perímetro dos Nets, sendo que LeVert, Luwawu-Cabarrot, Chiozza e Musa contribuíram com um total de 3 triplos em 22 tentados no total.
LeVert não esteve bem no jogo e falhou demasiados lançamentos (acertou 5 em 18), muitas vezes provocados pela falta de capacidade de decisão do jogador e da própria equipa que nem sempre definia bem os lances, acabando por se atabalhoar na hora de atacar o cesto.

Do lado dos Pelicans, talvez fosse de esperar um pouco mais de Hayes que teve a tarefa difícil de jogar contra Allen, mas em geral foi um jogo bastante positivo da equipa de Nova Orleães que deu para fazer despertar algumas esperanças aos fãs da equipa de Zion (este ainda não se encontra com a equipa).
A atuação da equipa de Lonzo e companhia talvez tenha sido inflacionada tendo em conta o adversário, mas já pudemos retirar pontos positivos da atuação dos Pelicans hoje.

Para os fãs dos Nets, a ideia de que a equipa vai apenas “marcar passo” ganhou força, pois apesar de se tratar apenas de um scrimage, perder por 31 pontos num jogo de 40 minutos nunca é bom sinal para qualquer equipa. Ainda para mais quando não se joga propriamente com um adversário com ambições monstruosas para este final de temporada.

Kings 98 X 104 Heat

Um começo extremamente animado no jogo entre estas duas equipas de conferências opostas tornou esta partida de treino bastante apelativa para as pessoas que desistiram de ver os Nets serem dominados pelos Pelicans.

Os Heat abriram o placar com 7 triplos chegando a um parcial de 21- 8 a meio do 1º período.
Depois de começar bem o jogo, com a ajuda de Bjelica, de Joseph e Bazemore, os Kings conseguiram aproximar-se dos Heat até ao fim do 1º período, tornando a vantagem dos Heat nuns escassos 6 pontos.
Dos 27 pontos marcados pela equipa da Florida neste 1º quarto, 12 foram de Robinson.

De volta ao jogo os Kings conseguiram manter constante a diferença pontual entre as equipas mas Duncan Robinson (praticamente só à base de triplos) e a restante comitiva de Miami conseguiu recuperar a vantagem que chegou a ter da equipa adversária.
Dragic esteve em bom plano na primeira parte com uma mira apurada, ajudando os Heat a acabarem a 1ª parte com uma vantagem de 12 pontos.
Outra exibição interessante desta primeira parte foi a curta atuação de Butler com 9 pontos, 3 ressaltos e 2 assistências em 11 minutos.

No 3º período a história foi outra.
Os Kings assumiram mais o jogo, e apesar do início quente de Robinson neste quarto, Buddy Hield “aqueceu” mais e conseguiu recuperar do seu início de jogo mais apagado, coisa que Herro (da parte dos Heat) ainda não tinha conseguido fazer, mantendo-se muito abaixo do seu rendimento habitual até então.
Buddy em conjunto com Jeffries, conseguiu assegurar a aproximação dos Kings aos seus adversários, garantindo que seria no último período que tudo se decidiria.

Ao entrar na fase decisiva do jogo Herro lá apareceu e conseguiu dar um bom contributo à sua equipa com 7 pontos nos últimos 10 minutos de jogo.
Quem também deu um ar de sua graça foi Jabari Parker que tal como Herro fez 7 pontos no último período, tentado impedir os Kings de descolar dos Heat.
Chris Silva foi também decisivo na fase final do jogo, com 6 pontos que ajudaram a garantir a vitória da equipa da Florida.

Foi um bom jogo que transmitiu confiança para ambas as equipas, sendo que pudemos observar duas boas exibições por parte de ambas as formações.

Pareceres positivos de Butler, Iguodala, Olynyk, Dragic e Herro, sendo que o último teve um final de jogo muito mais ao seu nível. Miami será de facto uma equipa difícil de derrotar.
Duncan Robinson foi claramente o melhor jogador da equipa com 18 pontos, 15 deles vindos da linha de 3.
A primeira parte deu-nos a ideia que Miami é de facto muito perigosa no perímetro com diversos jogadores a conseguirem marcar dessa zona e a fazerem estragos muitos sérios aos seus adversários se estes não fizerem marcação cerrada no perímetro.

Os Kings apesar de perderem deram boas mostras de si, apresentando uma mira certeira dentro e fora da área de 3 pontos.
Buddy Hield começou mal mas recuperou ritmo e foi o melhor jogador da equipa de Sacramento.
Em destaque estão também Bjelica com 13 pontos, Jeffries e Parker, ambos com atuações positivas também.

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