LeBron ironiza com decisões do GM
A derrota dos Los Angeles Lakers para os Dallas Mavericks na véspera de Natal resume bem a situação da equipa californiana. LeBron James foi fantástico, marcando 38 pontos em 34 minutos, enquanto podia fez tudo. Terminou com um diferencial de +2… enquanto os seus companheiros tiveram -18 durante os 14 minutos que passou fora do campo. Uma estatística que diz muito sobre as dificuldades dos jogadores de Darvin Ham na ausência de Anthony Davis.
“A realidade é que sem AD, perdemos altura. O que antes não tínhamos. Assim conseguir compensar isto sem ele é muito difícil. Acredito que Austin Reaves foi o nosso jogador mais alto em campo num momento do jogo. Não precisa de ser um génio científico para entender o problema”, diz James.
É subtil, mas ainda é uma declaração bem sentida com palavras cuidadosamente escolhidas. Esta não é a primeira vez que insinua uma falha no plantel dos Lakers. Destaca a falta de altura e força junto ao cesto. Já apontou para a falta de atiradores. E essas são, de facto, deficiências que prejudicam uma equipa geralmente fraca atrás das superestrelas.
James pressiona por negociações, mas a administração evita em se separar das suas duas últimas escolhas de draft disponíveis, em 2027 e 2029. A ironia é que Rob Pelinka obviamente ficará ainda menos tentado a trocá-los se os Lakers ainda estiverem numa situação má. Exceto que LeBron e companheiros têm poucas possibilidades de subir na classificação sem obter reforços.
Com uma possível reconstrução a despontar no horizonte, compreende-se também que o front office não quer mais uma vez sacrificar o seu futuro. Provavelmente deveria ter sido feito antes do início da temporada, em vez de esperar por uma melhoria que não virá.