E mais uma vez, as lesões.
Corria o Verão de 2019 e os Los Angeles Clippers assumiam-se como uma das grandes potências da NBA, aquando a aquisição de Kawhi Leonard e Paul George. Passados quatro anos, continua a questão se os californianos algum dia conseguirão corresponder às expetativas existentes desde esse Verão, muito por culpa das lesões.
Em 2019-20, sob o clima atípico da “bubble”, foram eliminados pelos Denver Nuggets na segunda ronda, desperdiçando uma vantagem de 3-1. Em 2020-21 conseguiram alcançar as finais de conferência, tendo perdido para os Phoenix Suns a 6 jogos, depois de perderem Kawhi Leonard não só para o resto da série, mas para toda a temporada que de 2021-22, em que acabaram por nem conseguir alcançar os playoffs.
Já sem Paul George desde março, os Clippers não tinham tarefa fácil frente aos Phoenix Suns nesta primeira ronda. Apesar de conseguirem “roubar” o primeiro jogo em Phoenix, com uma brilhante exibição de Kawhi Leonard, a equipa viria a perder novamente o jogador de 31 anos a partir do jogo 3. Sem Leonard, os Clippers sofreram as duas derrotas que praticamente “sentenciam” a sua temporada, ficando em desvantagem de 3-1, sem data de regresso para o jogador.
Apesar do historial de lesões de ambos os jogadores, nada podia prever que o investimento feito em 2019 pudesse correr tão mal ao franchise de Steve Ballmer. Até porque é bom relembrar que para adquirir Paul George, requisito de Kawhi Leonard para se juntar à equipa, os Clippers enviaram Shail Gilgeous-Alexander e cinco escolhas de primeira ronda, algo que torna complicado o cenário de rebuild nos próximos anos.
Até 2025, ano em que Leonard e George terminam contrato, os dois jogadores terão mais duas oportunidades para guiar a equipa ao primeiro título da sua história, o grande propósito da transferência dos jogadores. Caso não consigam esse objetivo, o futuro dos jogadores pode ser colocado em causa, assim como o franchise.