Djordjevic , 20% de talento e 80% de físico

Uma das figuras europeias do basquetebol, o sérvio Aleksander Dordevic, falou ao CasaSky24 sobre o basquetebol italiano. Atualmente treina em Itália, na equipa do Virtus Bologna, tendo treinado a seleção sérvia até 2019.

Em relação ao que faria para tornar o basquetebol italiano e a seleção nacional mais competitiva, o treinador respondeu:

“Desde que voltei para Itália, penso que a seleção é a maneira mais importante de comunicar o basquetebol a todos os italianos, tal como nos outros desportos. Sucesso ou medalhas permitem colocar-nos ao serviço de todos. O que deve ser importante é aumentar a capacidade atlética dos jogadores italianos, eles devem pensar que, desde tenra idade, precisam de trabalhar o seu corpo, potenciá-lo ao máximo, uma vez que o basquetebol atual se baseia em dinamismo e atletismo, e não apenas talento. ~

20% de talento, 80% de físico, é o que está a acontecer também em todos os desportos, desempenho físico excecional e as regras nesse sentido, ajudam, como os 24 segundos por ataque e os 14 após o ressalto ofensivo, tudo faz-nos entender que deverão ser tomadas decisões com rapidez. O ceu é o limite, todos podem melhorar o quanto quiserem”.

O melhor jogador que já treinou?

“Tive a sorte de ter treinar actualmente e ter treinado uma bela seleção sérvia com a qual obtivemos medalhas. Teodosico, Bogdanovic…. Gallinari também, quando ele era jovem e tinha a ambição certa. Todos devem ter ambições e elevar a fasquia o máximo possível, mas também os objetivos certos. Ouço muitos jovens jogadores que dizem ter o sonho de vestir a camisa azul: está errado, esse deve ser o primeiro passo, porque o objetivo real deve ser vencer, com a Itália”.

Muitas vezes, os jogadores estão satisfeitos, o que não é o caso das seleções nacionais dos Balcãs. “Porque sempre estivemos habituados a ter que nos defender de conquistadores externos. Sabemos que com o ataque vencemos uma batalha, mas com a defesa vencemos uma guerra. Quando estamos em dificuldade, apoiamo-nos nos nossos companheiros, acreditamos neles, e essa parte de carácter surge, assim estamos sempre convencidos primeiramente de que somos melhores, talvez, se perdermos, damos razão ao adversário, mas primeiro estamos convencidos de que somos superiores”.

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