Des(igualdade) de géneros na NBA!
Este é um tema tabu na NBA, e não só, também em todo o desporto. Qual é afinal o problema para as mulheres ocupar o cargo de treinador principal, normalmente destinado a homens, em desportos colectivos masculinos?
Na NBA muito se tem falado de Becky Hammon poder ser a primeira mulher a quebrar o gelo, e a tornar-se na primeira treinadora principal de uma equipa na NBA.
Contudo, a NBA tem um longo historial de sexismo e homofobia, com vários jogadores a serem já relacionados com rumores pouco abonatórios para a imagem dos jogadores, como as alegadas relações de Dwight Howard com várias cheerleaders das equipas onde jogou.
Há ainda um longo caminho a percorrer até que não haja discriminação na NBA, e as pessoas sejam indicadas para os cargos pela sua capacidade apenas, e não pelo seu género, raça ou orientação sexual.
A prova de que as mentalidades ainda precisam de mudar muito surge numa declaração de um veterano treinador da NBA, que, e segundo Tim Struby da SBNation, disse o seguinte “Não podes ter uma mulher atraente na NBA, os jogadores irão todos tentar dormir com ela todos os dias. De longe que a NBA é um ambiente incrívelmente sexista,” disse o veterano treinador. “Eu ouço os jogadores falarem de mulheres, eu próprio tenho uma filha, e por vezes é perturbante. Mas não é nada de novo, tem piorado ao longo dos anos. Na nossa sociedade há homens que se sentiriam desconfortáveis em trabalhar sob as ordens de uma mulher, e uma mão cheia dos nossos jogadores teriam um problema com isso.”
A verdade é que mais tarde ou mais cedo o preconceito será quebrado, resta saber quando este tema deixará de ser tabu na NBA.
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