Trinta por uma linha – Washington Wizards
Mais um ano de desilusão para os fãs dos Wizards? Qual será o plano da equipa? Na análise de hoje da nossa rubrica sobre as 30 equipas da NBA, vamos até à capital para analisar a temporada dos Washington Wizards.
Expectativas / Realidade
Os Wizards entravam para a temporada com expetativas de conseguir voltar aos playoffs, que conseguiram apenas uma vez nos últimos cinco anos. Com nomes como Bradley Beal, Kristaps Porzingis e Kyle Kuzma, tudo parecia encaminhado para a equipa conseguir alcançar, pelo menos, os lugares de “play-in”.
Tal não se concretizou e os Wizards terminaram no 12º lugar da conferência Este, com um record de 35-47. O que correu mal? É algo que pode emergir de vários lados, mas a própria direção dos Wizards quer mudanças e já despediu o GM Tommy Sheppard.
Destaques Individuais
Kristaps Porzingis assumiu-se como líder da equipa, até porque assistimos a um Bradley Beal muito inconsistente este ano, longe do nível de há umas temporadas atrás. Mas mesmo assim, ambos terminaram com média de 23 pontos por jogo, embora Beal tenha falhado 32 jogos por lesão. Kuzma também realizou uma boa temporada, com 21 pontos por jogo.
O problema dos Wizards parece não estar no cinco inicial, mas sim na profundidade da equipa. A troca de Rui Hachimura para os Lakers trouxe Kendrick Nunn, que não se aproxima do nível do japonês. A busca por um novo GM deve incluir como requisito uma maior atenção ao banco da equipa, mas não esquecer que também é necessário um “playmaker” de maior qualidade. Este setor sofreu uma grande diferença após a saída de Dinwiddie.
Futuro
A ideia dos Wizards deve passar por investir no plantel que atualmente têm. Os talentos de Kuzma, Beal e Porzingis podem ser os alicerces de uma boa equipa, mas resta conseguir outras peças para a tornar mais competitiva. Pode esperar-se um verão agitado pelos ares de Washington, até porque se não investirem no plantel, terão de optar pela “rebuild”, pois muito dificilmente a equipa passará do registo atual.
Kuzma e Porzingis serão “free agents”, mas são esperadas as renovações de ambos os jogadores. Caso algum não permaneça, seria interessante de ver o caminho que os Wizards iriam percorrer. De qualquer forma, será preciso um investimento neste verão para que a equipa possa sair da “mediocridade” que tem estado nas últimas temporadas, podendo aproveitar o potencial dos seus principais jogadores da melhor maneira. Washington até é um destino atrativo no mercado, então, porque não?
Será certamente um verão de decisões.
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