Autêntico fiasco na NBA
Poucos dias atrás deu-se a realização do torneio H-O-R-S-E, feito pela NBA para tentar entreter as pessoas durante a quarentena.
Fiasco, desapontante, fracasso, desastroso.
Estas palavras foram os melhores “elogios” que o desafio H-O-R-S-E recebeu por parte fãs.
As expetativas não eram altas, mas também não eram totalmente rasas. Esta iniciativa foi vista como uma tentativa da NBA nos fazer abstrair da dura realidade que vivemos.
Por momentos, houve alguma ânsia por ver o desafio transmitido na ESPN que contava com jogadores como Chris Paul, Zach LaVine, Trae Young e Mike Conley.
No entanto, o H-O-R-S-E Challenge não podia ter corrido pior.
Péssima qualidade de transmissão, competição desigual, pouquíssimo espetáculo e curta duração foram os principais motivos de crítica por parte dos adeptos.
A qualidade de transmissão foi péssima. As regras de distanciamento social e tudo mais, levaram a que os jogadores não pudessem contar com profissionais de filmagem em casa. Assim, a transmissão teve que ser feita através de dispositivos mais básicos (telemóveis por exemplo) o que fez com a imagem apresentada fosse de baixa qualidade.
A desigualdade competitiva tem que ver com os campos que os jogadores utilizaram.
Enquanto jogadores como LaVine tinham à sua disposição campos inteiros de basquetebol, Allie Quigley tinha pouco mais que um paint para jogar.
Assim, alguns jogadores acabaram por ser beneficiados (ou prejudicados) por não estarem a jogar num campo tão bom como o adversário.
A duração de cada “eliminatória” é relativamente curta e acabou por não entreter muitos os fãs. A isso juntamos o facto de os jogadores não terem “caprichado” nas escolhas de lançamentos que fizeram. Lançamentos algo básicos e sem originalidade tornaram o H-O-R-S-E num desafio maçador e sem grandes razões para atrair fãs.
O torneio ainda não acabou, ficando a faltar agoras as meias finais e final. Esperemos que a NBA melhore alguns dos piores aspetos desta atividade.