Taneka Rubin, MVP da jornada 1 da Liga feminina

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A primeira MVP da liga Skoiy foi Taneka Rubin do Guifões SC. A norte-americana destacou-se na partida frente ao CB Queluz, onde registou 28 pontos, 15 ressaltos e 3 roubos de bola.

Estes são os Power Rankings da primeira semana da liga.

Vamos conhecer um pouco melhor esta jogadora, neste seu regresso a Portugal.

Como surgiu a possibilidade de mudar para Portugal?

Assinei pelo Guifões através da minha ligação com a Europrobasket em Valência, Espanha. Gostei da ideia de jogar no Norte de Portugal, por isso decidi vir.

Como tem sido este regresso a Portugal?

Estou a gostar. Portugal é lindo. Há dois anos joguei em Lisboa pelo Carnide, por isso estou familiarizada com a cultura e a língua. Gosto de viver perto do mar, Guifões é muito melhor para mim. Além disso, a nossa equipa é como uma família, isso também ajuda muito.

Quais são os teus objetivos para esta época?

Disse a mim mesma que queria ser mais consistente em todos os aspetos. A primeira vez que estive nesta liga, há dois anos, a minha confiança não estava onde deveria estar. Tenho algo a provar a mim mesma, e isso começa comigo sendo consistente em todos os jogos.

Qual é a tua opinião sobre a liga portuguesa até ao momento?

Eu gosto. É uma grande competição e um ótimo lugar para começar a carreira se jogas bem.

Qual a expetativa da equipa esta época?

Esperamos chegar aos playoffs e lutar. Temos uma equipa jovem e temos alguns pontos a melhorar tanto no lado ofensivo como no defensivo. Temos potencial para nos sairmos muito bem se melhorarmos nesses pontos. O nosso treinador desenhou boas jogadas para capitalizar o que temos este ano. Eu gosto das nossas hipóteses.

Tem significado o número na camisola?

Sim, tem sido o meu número desde pequena. O meu pai jogou futebol americano com o 32, bem como o meu irmão. Decidi manter-me com ele.

Tens algum ritual pré-jogo?

Antes do jogo rezo e visualizo-me a jogar. A fazer lançamentos de várias posições, a jogar uma defesa sólida e a conseguir ressaltos.

Quem é o teu jogador favorito?

Sou uma grande fã da Sue Bird. Aprecio a sua longevidade da carreira ao conseguir cuidar do corpo e num o ritmo como veterana. Tenho o mesmo respeito por LeBron James. Longevidade é um sinal de autodisciplina.

O que te ensinou o basquetebol, que aplicas na tua vida?

Muito muito! Nem consigo colocar numa resposta. Mais recentemente aprendi que o basquetebol me ensinou a mestria. Passei a maior parte da minha vida a aprender a dominar o jogo e percebi que o domínio é uma habilidade. Se te conseguires concentrar em algo por um tempo suficiente para dominá-lo, podes ter sucesso em qualquer coisa. A maioria dos atletas leva vantagem devido a isto.

Qual conselho de um treinador que te lembras sempre?

O treinador Rashad da universidade de Floria A&M disse-me, “Fala contigo mesmo, não dês ouvido a ti mesma”. Basicamente estava a dizer-me que quando as coisas estão difíceis, não devo ouvir a voz negativa que está na minha cabeça. Em vez disso, devo falar de forma positiva para a atmosfera. Este foi o conselho de vida para mim quando algo corre mal.

Quais são as áreas mais desafiantes do basquetebol?

É sempre desafiante quando temos uma sequência negativa. Porque a equipa tem de trabalhar muito mais para manter a moral de todos em alta. É ótimo quando a equipa consegue dar a volta por cima, mas é um momento bastante desafiador.

Qual o conselho que dás a alguém que quer jogar basquetebol?

Trabalhar duro e não desistir. Parece um conselho muito genérico, mas o sucesso segue uma pessoa que não desiste.

O que estarias a fazer se não jogasses basquetebol?

Talvez estivesse a gerir a minha própria academia ou a viajar pelo mundo a experimentar os pratos de cada país, quem sabe!

Mensagem para os fãs do basquetebol:

Obrigado a todos os fãs de basquetebol de todos os lugares. Todos vocês são muito importantes para a comunidade desportiva. Especialmente agora que a pandemia desafia como jogamos o nosso desporto.

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