O legado de Tommy Heinsohn

Esta semana os Celtics e a NBA perderam uma das suas figuras históricas. Falamos do Hall of Fame, Tommy Heinsohn, que faleceu aos 86 anos, dedicando toda uma vida dedicada aos Celtics.

É difícil imaginar os Boston Celtics sem Tommy. Não existe uma geração de fãs dos Celtics em que a presença de Tommy não tenha sido sentida. Ele é a única pessoa a ser um participante em cada um dos 17 títulos dos Celtics, um legado extraordinário e singular.

A sua carreira com os Celtics começou da melhor maneira, ganhou o prémio de Rookie of the Year na temporada de 1957. Ainda mais notável, foi o melhor jogador em campo no decisivo Jogo 7 das finais da NBA daquela temporada contra os St. Louis Hawks. Liderou a equipa com 39 pontos e 23 ressaltos, conquistando o primeiro campeonato pelos Celtics. Até 1965, foi nomeado seis vezes para o All-Star e venceu oito campeonatos da NBA, sendo o melhor marcador da equipa em quatro desses títulos.

Red Auerbach nomeou Tommy como treinador principal da equipa em 1969. Voltou a ganhar o título nos anos de 1974 e 1976, ganhou cinco vezes a sua conferência e foi escolhido o treinador do ano em 1973, durante o qual ganhou um recorde de 68 jogos. Depois da carreira de treinador, continuou como comentador dos jogos dos Celtics durante décadas, função que já tinha desempenhado antes de ser treinador.

Tommy foi homenageado em várias ocasiões como jogador, treinador e apresentador. Entre essas homenagens, está a retirada do seu número 15 pelos Celtics em 1965. Foi introduzido no Naismith Basketball Hall of Fame como jogador em 1986, e como treinador em 2015. Ele é apenas um dos quatro históricos a serem introduzidas como jogador e treinador, juntando-se ao ex-companheiro de equipa Bill Sharman, John Wooden e Lenny Wilkens. Por todas as suas qualidades como jogador, treinador e locutor, foi a sua valiosa personalidade que definiu o homem. Também era conhecido como um pintor talentoso e um parceiro de golfe animado. Mentor não oficial de décadas de treinadores e jogadores dos Celtics. Crítico construtivo frequente dos árbitros. Criador da referência “Tommy Points”. E uma paixão pelos Boston Celtics, que partilhou com fãs ao longo de 64 anos.

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